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março 2, 2015Em quatro meses, a capital baiana passará por três novas intervenções viárias. Uma delas já está sendo implementada na avenida Tancredo Neves e vias de acesso aos bairros Stiep e Costa Azul.
O projeto prevê o estreitamento do canteiro central da avenida Tancredo Neves, na altura da loja Tok&Stok, e alargamento das vias interna e externa.
Em alguns trechos, a via interna que dá acesso ao Stiep e ao Costa Azul passará a ter quatro faixas em vez das três atuais. A região também ganhará uma nova entrada para o Stiep, na altura da rua Doutor José Peroba.
Por conta disso, o tráfego dos veículos que saem da avenida Professor Magalhães Neto será retido por um semáforo, que já funciona mais à frente e será remanejado.
Já as sinaleiras que funcionam na altura do edifício TK Tower e do Catabas Empresarial serão substituídas por uma passarela, que passa por ampliação. As obras devem durar 60 dias.
O objetivo, segundo Fabrizzio Muller, titular da Superintendência de Trânsito e Transporte do Salvador (Transalvador), é equilibrar o tráfego na região. “Notamos que o trânsito fica completamente livre à esquerda e congestionado à direita, porque os carros disputam espaço em uma via apertada para ir ao Stiep, Costa Azul e orla. Em horário de pico, a retenção compromete toda a avenida Tancredo Neves”, ressaltou.
Feira
Outro ponto crítico que passará por mudança será a região próxima à Feira de São Joaquim. Entre 7h e 9h, o engarrafamento tem início na praça Irmã Dulce e se estende até a feira.
O projeto já havia sido anunciado pela Transalvador em outubro do ano passado e estava previsto para começar em novembro. Questionado sobre o atraso, o superintendente relatou que houve um erro de divulgação e que a previsão inicial era para o primeiro semestre de 2015. “Trabalhamos com prioridades. A equipe estava focada na intervenção viária do Iguatemi. Faremos a de São Joaquim até junho”.
Na região uma passarela substituirá a sinaleira. O canteiro que fica na Avenida Jequitaia, em frente à feira, deixará de existir e dará lugar a mais uma faixa para carros. Assim, a avenida, que atualmente tem três faixas, passará a ter quatro.
No início de abril, o largo do Luso, em Plataforma, também passará por reforma. Fabrizzio disse que o projeto ainda está sendo elaborado, mas que já identificou que as retenções ocorrem no sentido centro pela manhã e no sentido Paripe à tarde. “Estamos estudando a região de ponta a ponta e fazendo contagem volumétrica”, explicou.
Desde 2013, a cidade já passou por, pelo menos, cinco grandes intervenções e 11 pequenas mudanças em alguns bairros. Para Muller, este é o maior número de soluções para o trânsito já implementadas em dois anos de gestão municipal.
O especialista em trânsito e transporte Elmo Felzemburg acredita que a cidade precisa de ações mais abrangentes. “São ações pontuais. Você melhora um ponto e congestiona outro, reduz o espaço do pedestre e não resolve o problema de forma eficaz”, opina.
Para ele, o que pode promover transformação de grande porte é a implantação de vias de velocidade que interliguem Salvador de uma ponta a outra.
Alterações são monitoradas e passam por avaliação
Soluções simples, como a da ladeira da Cruz da Redenção, em Brotas, fizeram toda a diferença para motoristas que trafegam diariamente em Salvador.
Para a moradora do bairro Maria Vitória Reis, 49, o trânsito ficou ótimo. “Quem imaginaria que uma simples ação proporcionaria mudança significativa como essa. Era impraticável subir aqui em horário de pico, o congestionamento começava no pé da ladeira”, disse.
A intervenção do órgão de trânsito consistiu na proibição do tráfego à esquerda do largo da Cruz da Redenção, o que causava o engarrafamento ao longo do declive. A inversão de sentido da avenida Paulo VI, dando preferência ao sentido Caminho das Árvores, também proporcionou melhor fluidez no trânsito do local.
Faixa Solidária
Por outro lado, algumas medidas tiveram de ser revistas por não surtirem muito efeito ou piorar o trânsito.
A Faixa Solidária implantada em agosto de 2013, entre o Sesc-Piatã e o antigo Clube do Bahia, na Boca do Rio, é uma delas. A faixa adicional na contramão da via, sentido centro, perdeu o sentido (o de incentivar a carona) por falta de fiscalização. Além disso, Fabrizzio Muller diz que desativou a faixa porque o fluxo da orla foi reduzido, após intervenções na Paralela.
O fechamento do acesso ao Stiep e Costa Azul, feito em junho de 2013, também não surtiu o efeito esperado. “Reabrimos o acesso para pensarmos em uma solução que proporcionasse maior impacto para a região, o que está sendo feito agora”, relatou Muller.
Publicado por: Priscila Machado/ Jornal A Tarde
http://atarde.uol.com.br/transito/noticias/1661879-transito-sera-alterado-em-tres-localidades-ate-junho